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Reposição hormonal masculina: Cuidando da saúde após os 50

  1. O que é a reposição hormonal?
  2. Quando é indicado os homens fazerem a reposição hormonal?
  3. Por que os homens acima de 50 anos devem se preocupar?
  4. Sinais de baixos níveis de testosterona
  5. Riscos e benefícios da reposição hormonal
  6. Como é feito o diagnóstico?
  7. Conheça as opções de tratamento
  8. Qual a duração do tratamento? 
  9. Qual a importância do acompanhamento médico?
  10. Quais são as alternativas à reposição hormonal
  11. Novembro azul: Prevenção e conscientização

Entenda os benefícios e necessidade do acompanhamento médico na jornada da reposição hormonal masculina, essencial para a saúde e o bem-estar de homens

A reposição hormonal tem se tornado um tema recorrente nas discussões sobre saúde masculina, especialmente para homens acima dos 50 anos. À medida que envelhecemos, os níveis de testosterona tendem a diminuir, o que pode provocar uma série de mudanças físicas e emocionais. Neste artigo, exploraremos a importância da reposição hormonal, os sinais de deficiência, os riscos e benefícios associados, e a necessidade de acompanhamento médico.

O que é a reposição hormonal?

A reposição hormonal é uma terapia que visa restaurar os níveis hormonais a patamares considerados saudáveis. Nos homens, a testosterona é o principal hormônio envolvido, sendo essencial para a manutenção da libido, da massa muscular e do bem-estar geral. 

A terapia pode incluir a administração de testosterona em várias formas, como injeções, géis ou implantes.

Quando é indicado os homens fazerem a reposição hormonal? 

A reposição hormonal masculina é um tratamento que busca restaurar os níveis normais de testosterona, o principal hormônio masculino, no organismo. Diversos fatores podem contribuir para a diminuição dessa substância, e o envelhecimento é um dos principais.

Assim como as mulheres enfrentam a menopausa, os homens passam pela andropausa, um distúrbio caracterizado pela queda gradual dos níveis de testosterona, geralmente a partir dos 40 anos. Isso significa que os idosos possuem uma quantidade significativamente menor desse hormônio em comparação com adultos mais jovens. Embora seja um processo natural, essa redução pode afetar a saúde de diversas maneiras.

Além da andropausa, outros fatores podem influenciar a diminuição da testosterona no sangue, como:

  • obesidade;
  • estresse;
  • doenças crônicas;
  • tumores na próstata ou na hipófise;
  • uso de certos medicamentos.

Os sintomas dessa condição podem incluir depressão, queda da libido, disfunção erétil, fadiga constante, perda de massa muscular, aumento da gordura corporal e resistência à insulina, que eleva o risco de desenvolver diabetes.

Para minimizar esses sintomas e melhorar a qualidade de vida, a reposição hormonal masculina pode ser indicada. No entanto, é importante lembrar que, embora o tratamento seja comum, ele pode apresentar riscos e, por isso, deve ser sempre realizado sob orientação e acompanhamento de um médico especializado.

Por que os homens acima de 50 anos devem se preocupar?

Com o passar dos anos, é natural que os níveis de testosterona diminuam, um fenômeno conhecido como andropausa. Essa queda pode resultar em sintomas como fadiga, diminuição da libido, perda de massa muscular e alterações de humor. 

Os níveis de testosterona no organismo podem ser medidos através de exames de sangue, como a testosterona livre (que está disponível no corpo para uso imediato) e a testosterona total (que inclui a testosterona livre e a que está ligada a proteínas).

Atualmente, não há um consenso global sobre o nível mínimo de testosterona considerado saudável. No entanto, no Brasil, as diretrizes estabelecidas em 2014 pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) indicam que valores de testosterona total abaixo de 300 ng/dl são considerados insuficientes e podem necessitar de tratamento.

Além de verificar os níveis de testosterona, o médico pode solicitar outros exames de sangue para uma avaliação mais detalhada e para decidir sobre a necessidade de reposição hormonal. Os exames complementares mais comuns incluem LH, FSH, PSA e prolactina.

Sinais de baixos níveis de testosterona

Alguns sinais que podem indicar a necessidade de uma avaliação hormonal incluem:

  • Fadiga persistente e falta de energia;
  •  Diminuição da libido e disfunção erétil;
  •  Perda de massa muscular e aumento da gordura corporal;
  •  Alterações de humor, incluindo depressão e irritabilidade.

Reconhecer esses sintomas precocemente é fundamental para buscar a ajuda de um profissional.

Riscos e benefícios da reposição hormonal

A terapia de reposição hormonal pode trazer benefícios significativos, como:

  • Aumento da energia e disposição;
  •  Melhora na libido e função sexual;
  •  Fortalecimento muscular e aumento da massa óssea.

No entanto, é essencial considerar os riscos potenciais, que podem incluir:

  • Aumento do risco de doenças cardiovasculares;
  • Possíveis efeitos colaterais, como acne, retenção de líquidos e aumento da próstata.


A decisão de iniciar a terapia deve ser cuidadosamente ponderada em conjunto com um médico.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da deficiência de testosterona geralmente envolve uma combinação de avaliação clínica e exames laboratoriais. O médico irá considerar os sintomas apresentados e solicitar exames de sangue para medir os níveis de testosterona. É importante que o acompanhamento seja feito por um especialista, como um urologista.

Conheça as opções de tratamento

Existem várias opções de tratamento disponíveis para a reposição hormonal. Os métodos incluem:

  •  Injeções intramusculares de testosterona;
  • Géis tópicos que são aplicados na pele;
  •  Implantes subcutâneos que liberam hormônios gradualmente.


A escolha do tratamento ideal deve ser discutida com o médico, levando em consideração as preferências do paciente e o perfil de saúde.

Qual a duração do tratamento? 

A duração do tratamento de reposição hormonal masculina pode variar bastante, dependendo da causa da baixa testosterona e das particularidades de cada paciente. Quando a deficiência hormonal é causada por fatores como obesidade ou estresse, o tratamento tende a ser mais curto. No entanto, em casos de andropausa, o tratamento pode se estender por mais tempo.

O tempo de tratamento é definido pelo médico, que avalia os benefícios e possíveis riscos para o paciente. Exames de sangue regulares são essenciais nesse processo, pois permitem monitorar os níveis de testosterona e ajustar as doses conforme necessário.

Qual a importância do acompanhamento médico?

Uma vez iniciada a terapia de reposição hormonal, é crucial manter um acompanhamento médico regular. O médico irá monitorar os níveis hormonais, ajustar a dosagem conforme necessário e avaliar possíveis efeitos colaterais. 

Durante as consultas, o médico verifica os níveis de testosterona e recomenda o tipo de hormônio mais adequado. Ele ajusta as doses para garantir que os níveis hormonais fiquem equilibrados, sempre buscando otimizar os resultados e minimizar possíveis efeitos adversos.

 Além disso, o médico acompanha atentamente a resposta do paciente ao tratamento, fazendo ajustes conforme necessário para garantir a segurança e eficácia do processo. Esse acompanhamento é essencial para garantir a segurança e a eficácia do tratamento.

Quais são as alternativas à reposição hormonal

Além da terapia de reposição hormonal, existem alternativas que podem ajudar a gerenciar os sintomas associados ao envelhecimento. Mudanças no estilo de vida, como a prática regular de exercícios, uma alimentação equilibrada e o manejo do estresse, podem ter um impacto positivo na saúde hormonal. Suplementos, como vitamina D e zinco, também podem ser considerados, mas sempre sob orientação médica.

Novembro azul: Prevenção e conscientização

O mês de novembro é dedicado à campanha do Novembro Azul, que tem como foco a saúde masculina e a conscientização sobre o câncer de próstata. Esse tipo de câncer atinge cerca de 16% dos homens, e a sua incidência aumenta conforme a idade avança.

Um dado importante é que aproximadamente 20% dos diagnósticos de câncer de próstata são feitos por meio do exame de toque retal. Além disso, homens negros apresentam uma maior predisposição a desenvolver essa doença.

Homens com mais de 50 anos devem estar atentos a qualquer sintoma e procurar orientação médica sem hesitar. Também é relevante considerar a reposição hormonal masculina quando necessário. Check-ups regulares desempenham um papel fundamental na prevenção de doenças e na manutenção da saúde masculina ao longo dos anos.

A reposição hormonal pode ser uma solução eficaz para homens acima de 50 anos que enfrentam os desafios da diminuição dos níveis de testosterona. No entanto, é vital que essa decisão seja tomada com cautela e sempre com a orientação de um profissional de saúde qualificado. O acompanhamento regular é crucial para garantir que os benefícios superem os riscos.

Se você está apresentando sintomas que podem estar relacionados à baixa testosterona, não hesite em consultar um urologista. A saúde hormonal é uma parte importante do seu bem-estar geral e merece atenção e cuidado adequado. O Dr. Marcelo Panizzutti, urologista em São José dos Campos, é especialista na saúde do homem.

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